Milhões de vidas perdidas: O desafio de salvar crianças e jovens em todo o mundo
Segundo dados divulgados pela ONU, além dos 4,9 milhões de vidas perdidas antes dos 5 anos, 2,1 milhões de crianças e jovens entre 5 e 24 anos também morreram, com a maioria dessas mortes concentradas na África Subsaariana e no sul da Ásia.
A entidade destaca que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas, já que se referem a causas tratáveis, como parto prematuro, complicações na hora do nascimento, pneumonia, diarreia e malária. A falta de acesso à atenção primária à saúde de alta qualidade é apontada como um dos principais fatores para essas perdas.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou que, apesar dos avanços, ainda há milhões de famílias sofrendo com a perda de um filho nos primeiros dias após o nascimento. Ele enfatizou a importância de melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade para todas as mulheres e crianças, independentemente de onde elas vivam.
Para combater as mortes evitáveis e salvar mais vidas, a ONU e a OMS alertam para a necessidade de investir em educação, emprego e condições de trabalho dignas para os profissionais de saúde. O representante do Banco Mundial, Juan Pablo Uribe, ressaltou a importância de acelerar os progressos com mais investimentos nessa área.
Diante desses dados alarmantes, fica evidente a urgência de ações concretas para garantir que todas as crianças tenham acesso a cuidados de saúde adequados e de qualidade, independentemente de sua localização geográfica. A vida de milhões de crianças está em jogo, e é fundamental que a comunidade internacional se una para garantir um futuro mais saudável e promissor para as gerações futuras.