Portugueses estão entre os que menos pedem o “direito ao esquecimento” online, revela Observador

Portugueses estão entre os europeus que menos solicitam o “direito ao esquecimento” à Google e ao Microsoft Bing, revela análise da Surfshark

Os portugueses estão entre os cidadãos europeus que menos solicitam o “direito ao esquecimento” à Google e ao Microsoft Bing, revela uma análise da empresa de cibersegurança Surfshark.

O “direito ao esquecimento” permite que os indivíduos solicitem às páginas de Internet que retirem as consultas relacionadas com o seu nome das páginas de resultados dos motores de busca europeus. Em 2022, foram apresentados cerca de 1.200 pedidos de “direito ao esquecimento” em Portugal, em comparação com os cerca de 1.900 de 2021.

De acordo com a análise, em 2022 foram submetidos à Google e ao Bing cerca de 155 mil pedidos de “direito ao esquecimento”, uma diminuição de quase 20% em relação ao ano anterior e marca o primeiro declínio desde o início da pandemia em 2020. Dos 32 países analisados, 28 apresentaram uma diminuição nos pedidos.

Alguns países tiveram muito menos pedidos de “direito ao esquecimento”, indicando uma potencial falta de informação e sensibilização sobre a questão. Em contrapartida, países como França, Alemanha e Reino Unido representavam mais de 50% de todos os pedidos de “direito ao esquecimento”.

A porta-voz do Surfshark, Lina Survila, destacou a importância do GDPR como um catalisador para a proteção dos direitos digitais e a melhoria da privacidade em escala global. A análise revela que o interesse pelo “direito ao esquecimento” estabilizou nos últimos anos, com os países ocidentais sendo os mais ativos na apresentação de pedidos, enquanto outras nações europeias parecem ter uma falta de envolvimento ou consciência sobre as vantagens proporcionadas pelo GDPR.

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